Alta do Dólar chega a R$6,20 e assusta Mercado Rural

Dólar (17/12/2024) sobe e vai a R$ 6,20 com receio fiscal superando dois leilões do BC

Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,207. O Banco Central realizou um segundo leilão à vista no começo da tarde e vendeu um total de 2,015 bilhões de dólares. Após a operação da autarquia, a divida cedeu ligeiramente mas ainda oscilava próxima dos R$ 6,169 às 12h56 (horário de Brasília).

O que pode estar acontecendo?

Dominância Fiscal.

E isso acontece quando a politica monetária perde a capacidade de determinar e controlar a inflação.

Um fiscal descontrolado gera uma dominância na inflação (perda de controle) e faz com que o BC reaja subindo os juros. Essa alta dos juros acaba gerando uma desconfiança no pagamento da dívida (CDS sobe), gerando corrida de proteção (juros longos e dólar).

O sintoma claro do câncer na economia é que a alta de juros (BC Hawkish) não consegue segurar a alta do dólar.

Modo proteção. Ainda não chegamos no modo pânico. Calma.

 

Mercado Chicago

-> A Bolsa de Chicago opera em leve queda para a soja e leve alta para o milho.

-> Para a oleaginosa, os investidores ainda refletem os piores esmagamentos dos EUA, sinalizando preocupação com a demanda do grão. enquanto para o milho, compras de fundo ainda sustentam os breves ganhos do cereal.

-> Um mercado externo desfavorável pesa sobre as commodities, mantendo os quadros da soja no vermelho e limitando os ganhos do milho, uma vez que as perdas do petróleo mina forças das commodities enquanto os ganhos do dólar frente seus pressiona a demanda internacional.

 

Mercado Asiático

-> No mercado da oleaginosa, os preços da soja em direção à China transitaram em queda, acompanhando o declínio nos futuros da CBOT.

-> Não houve negociações reportadas durante a noite. O mercado teve uma atividade comercial moderada em relação à sua última sessão, mesmo que tenha sido ouvida uma oferta para embarque em março.

-> No mercado do cereal, os preços do milho em direção à Ásia transitaram em queda, com uma nova oferta de compra emitida pelo Comitê de Líderes de Rações da Coreia do Sul com chegada prevista para 20 de março.

-> A OLAM vendeu 66.000t de origem mundial para a FLC por meio de licitação a US$235,99/t CFR Incheon, com chegada para 15 de março. A FLC reservou 65.000t de origem americana por meio de um acordo privado com a POSCO para chegar em 28 de fevereiro a US$238,49/t CFR Incheon.

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